sábado, 21 de maio de 2011

Bahia Rock Festival II - Oba Oba Music Hall (SSA)


Na capital baiana, a segunda edição do Bahia Rock Festival deu espaço para o heavy metal e suas vertentes. Realizado no espaço “Oba Oba Music Hall” o evento contou com um bom público, mas poderia ter uma presença maior de pessoas apoiando o metal nacional.
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Texto: Humberto Amorim




As apresentações estavam marcadas para se iniciarem às 20:00. Porém houve certo atraso e a Confiteor, encarregada de fazer a abertura, entrou no palco às 22:00 apresentando um repertório baseado em seu e EP “More Than Their Lies”. As músicas são interessantes, contudo não agitaram muito o espectadores baianos, talvez por não serem tão conhecidas, então dificulta uma assimilação, pois o trabalho realizado por Dan Loureiro (baixista/vocalista) e seus companheiros, ainda vem sendo divulgado, no entanto servem como aperitivo do full length oficial que deverá ser lançado em breve.



Em seguida, os veteranos da Malefactor assumiram seus postos e executaram canções de seu últimos álbuns "Centurian" e "Barbarian". Com as vocalizações de Vlad o grupo baiano voltava a se apresentar em Salvador, depois de um bom tempo sem realizarem shows na terra natal. Daí em diante o público passou a se animar mais e a cantarem muitas das músicas da banda, tocadas de forma coesa e com seriedade. O grupo parecia estar contente por estar ali e agitou os presentes e seus “fiéis fãs”. Os músicos têm experiência e bagagem, por isso sua apresentação ser competente em muitos momentos, o que destoa talvez sejam algumas músicas do repertório que dão aquela quebrada no clima. Mas, a banda possui clássicos que trazem de volta a aura de um show de metal. A banda ainda soltou uma surpresa, que foi a execução de "A God That Doesn't Lie" do “The Darkest Throne”, onde se via muitas pessoas cantando os versos e outras emocionadas, pois essa música foi marca registrada da Malefactor por um bom tempo. A banda saiu do palco com a sensação de ter cumprido bem o seu papel.


Os anfitriões da noite, "Minus Blindness", destilaram seus riffs registrados no primeiro álbum “Choleric The Aversion”. Com um som um pouco mais agressivo que a banda anterior, alguns dos presentes chegaram a se empolgar com apresentação dos baianos Tássio Bacelar (Guitarra e Vocais), Thiago Andrade (Bateria e Backing Vocals) e o novo baixista Armando Eigo. O ponto alto do show foi o interessante meddley com músicas do Metallica que levou o público ao delírio e fez muita gente levantar. Dava pra ouvir o Oba Oba Music Hall cantar em uníssono o refrão de "Master of Puppets" e dessa forma a banda fechou bem seu set list.




Às 01:30 da madrugada, eis que a banda mais esperada da noite sobe no palco e com os riffs de “Generation Dead” do recente e ótimo "Aequelibrium" fez com que o ambiente pegasse fogo e se transformasse em um “inferno”.

A experiente Torture Squad fez o público enlouquecer em moshs seguido de moshs, e no momento de “Raise Your Horns” já não havia mais controle, não tinha como não bater cabeça. Vítor Rodigues é um grande frontman e sabe como ter o público nas mãos e de modo eloquente foi apresentando a banda nos intervalos de uma música e outra. De forma interessante a banda soube explorar os anúncios de cada membro do grupo, destaque para a performance de Castor (baixo) e Amilcar Christófaro (bateria), pois ao invés de solos desnecessários e longos, a banda emendava já com um pertardo. Foi assim que “Pandemonium” quase desaba o espaço levando a alguns seguranças terem muito trabalho e não havia trégua ou pausa dos paulistanos.



O grupo parecia ensandecido no palco e com imenso prazer despejava a fúria de suas músicas para o público baiano, que é mais voltado para as vertentes extremas do metal. Em *“Living For the Kill” o guitarrista novato André Evaristo mostrou já estar bem integrado e muito bem encaixado na proposta sonora da Torture Squad. Após um pequeno solo do estreante André, “Chaos Corporation” não deixou os espectadores respirarem e já se notava a satisfação das pessoas que resolveram ir ao show. Muitos dos que não forma perderam uma apresentação perfeita recheada de composições que primam o Thrash / Death Metal e brindam o público a violência dos riffs e licks de cada nota executada com técnica apurada. Os fãs já estavam em delírio e muitos presentes se sentiam revigorados com um show carregado de feeling e ótima postura de palco. Foi com Storms, que a banda paulistana encerrou a noite deixando, certamente o público com sensação dever cumprido e satisfação garantida. Que ocorram mais shows desse porte na capital baiana, já que nem todos compartilham da música praticada na cidade e mostram que na Bahia, tem sim metal.

*Errata - Por Vitor Rodrigues (Torture Squad): Nós encerramos o show com a The Unholy Spell e não com a Storms, e é justamente na Storms que apresento o Evaristo e não na Living For the Kill.
Vídeos:






sábado, 14 de maio de 2011

News, Agradecimentos e Agenda 15/05!

Olá freqüentadores do Blog, vocês já devem ter percebido que temos um layout novo e também uma nova nova logo, arte do meu grande amigo Leo Mascarenhas. Muito obrigado!

Amanhã (15/05), a Equipe do Blog, estará presente na Seletiva Salvador do Wacken Metal Battle, fazendo toda a cobertura do evento em vídeo e fotos com a Ana Prado.

E na próxima semana, tem a resenha do Bahia Rock Festival II, com fotos e vídeos. Até breve!


SERVIÇO:

W:O:A METAL BATTLE SELETIVA SALVADOR 2011
Bandas: Confiteor, Eternal Sacrifice, Keter, Rattle e Shemariah
Banda convidada: Drearylands
Local: Groove Bar, Barra.
Data: 15 de maio às 16:00 horas
Ingressos – 1º Lote R$ 20,00 / 2º lote R$ 25,00
Pontos de Venda – Smile Stamps, Ticketimix, Athelier PHNX e Urbanorama
Informações – (71) 8874 7900 begin_of_the_skype_highlighting            (71) 8874 7900      end_of_the_skype_highlighting / 9295 9471 ou www.rockfreeday.com.br
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA INDICATIVA:

ATENÇÃO: menores de 15 anos acompanhados dos pais ou responsáveis legais. Não será permitida a entrada de menores de 12 anos.


terça-feira, 10 de maio de 2011

Entrevista - Edu Falaschi & Rafael Bittencourt


Olá freqüentadores do Blog Cycero Filmagens, tudo bom? Estamos mais uma vez trazendo novidades para que o blog continue cada dia mais interessante. Desta vez, trouxemos para vocês 2 ícones do Heavy-Metal Brasileiro e Mundial em entrevistas, após a passagem de som no evento Yamaha Brazillian Beat - Seletiva Salvador, Edu Falaschi (Angra, Almah) e Rafael Bittencourt (Angra, Bittencourt Project). Sem mais demora, assistam, comentem e principalmente sigam o Blog!


Edu Falaschi


Rafael Bittencourt

Agradecimentos a MSMetal Press, pelo suporte; a Patrícia Araújo, pela carona e Principalmente ao Edu Falaschi e ao Rafael Bittencourt por nos conceder as entrevistas.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Cobertura - Cycero Filmagens 07/05

A equipe do Blog Cycero Filmagens, estará presente nos seguintes eventos abaixo, fazendo a cobertura de tudo que vai ocorrer.


Serviço:
Bittencourt Project + Edu Falaschi - Yamaha Brazilian Beat
Data: 07 de maio
Local: Groove Bar
Endereço: Rua Marquês de Leão, 351
Cidade/Estado: Salvador/Bahia
Horário: 16h00
Valor: Gratuito
Informações: 71 3267-5124


Serviço:

Bahia Rock Festival
07/05, Oba Oba Music Hall (Patamares), 20h
BANDAS: Torture Squad - Malefactor - Minus Blindness - Cofiteor

Classificação: 16 anos

Ingressos 1º lote:
R$ 20 (pista)
R$ 30 (pista vip)
Vendas: Ticketmix e Smile Stamps
Info: 71 3014-1510

Avantasia - The Flying Opera 2DVD + 2CD Review

Postado OriginalmenteSamhainsgrim

O Blog Cycero Filmagens, com intuito de não ficar para trás, vai começar a trazer releases sobre os lançamentos de cd/dvd´s/blu-rays de shows. E para inaugurar, um dos grandes lançamentos de 2011: Avantasia - The Flying Opera - Around The World In 20 Days - Live.


Avantasia - o projeto liderado pelo vocalista do Edguy, Tobias Sammet - Acaba de lançar seus dois discos DVD, "Avantasia - The Flying Opera - Around The World In 20 Days", no início de março.

De acordo com um comunicado de imprensa, "O DVD é um documentário da turnê mundial de 2008 do lendário AVANTASIA, quando a banda caiu na estrada pela primeira vez a escrever um novo capítulo na história do metal, viajando ao redor do mundo com um conjunto gigante de estrelas para trazer a ópera metal no palco e tocar em três continentes dentro de poucos dias, cruzando a data limite e, eventualmente, tocando para um público total de 400.000 pessoas em apenas algumas semanas.

O primeiro DVD contém um show ao vivo com uma duração de quase duas horas com material filmado em shows como atração principal do Wacken Open Air (Alemanha) e Masters Of Rock (República Checa). No segundo DVD, haverá um filme, "Around The World In 20 Days", que dá aos fãs a oportunidade de participar dos bastidores do AVANTASIA  e ter um olhar para o entorno e as emoções por trás das cenas que vão junto com uma empresa tão ampla como esta. O conjunto de DVD vai retratar AVANTASIA 2008, quando tudo começou. "

Tobias comentou: "Estou muito orgulhoso deste pacote de DVD e as imagens em destaque, apesar de ter demorado um pouco mais para finalmente concluir, ele dá às pessoas uma idéia do impacto que a primeira aparição do AVANTASIA tinha no palco, e você vai ter uma idéia de como tudo foi além de nossas expectativas e que as raízes e as sementes para a turnê do AVANTASIA estão alí. Retrata um ano na história do AVANTASIA, talvez o ano mais importante da história do projeto porque é que quando um projeto de estúdio se tornou um grupo viajando.

"Há óperas metal muitos, mas nós fizemos algo real, algo para ter de segurar. Algo vivo ...".


Os shows no Wacken e Masters of Rock na República Checa foram filmadas para um lançamento em DVD e é isso. Demorou uma eternidade para chegar a coisa para fora, quase três anos, mas estou feliz de informar que valeu a pena a espera. Só foi lançado na Europa até agora, então se você quiser que você vai ter que passar por uma loja de importação (como eu fiz) ou através webstore Nuclear Blast, mas eles vão te matar no transporte. Eu era capaz de marcar um exemplar da edição de luxo por 40 dólares. Ou seja, dois DVD's e dois CD's em um fabuloso (sim, eu disse o fabulosos em uma revisão de metal DVD) digibook. O digibook contém numerosas fotos da caminhada da banda ao redor do mundo para a turnê. Ele também contém uma seção de créditos exaustiva de cada performance. Infelizmente, não há notas de Tobi como os incluídos na versão de ouro do The Metal Opera e Edição especial de The Wicked Symphony/Angel of Babylon. Tobi é muitas vezes uma leitura divertida como ele é muito sincero e tem um bom senso de humor de modo que a omissão não é apenas decepcionante, é realmente surpreendente.

A obra do conjunto é, naturalmente, a gravação do concerto. As filmagens apresentam performances de ambos: Wacken e Masters of Rock. Presumivelmente, os editores tomaram o melhor de cada show para colocar o pacote em conjunto. Eu também acredito Kai Hansen não estava na mão para o desempenho no Wacken, o que é outra razão para incluir imagens do Masters. As filmagens do Wacken são visivelmente melhor. O palco é grande e a iluminação é muito mais brilhante que o Masters comparativamente úmido da etapa Rock. Parece quase como se houvesse uma penugem leve para a imagem da filmagem do Masters Of Rock quando comparado ao Wacken. Provavelmente não seria tão notável se o show não passar de um para o outro na mosca. Assim dito, não é horrível, mas definitivamente perceptível.


O áudio para ambos é muito excelente, e eu suponho que é a parte importante. As guitarras e baixo estão no nível adequado e todos os vocalistas dão excelentes performances. É difícil dizer quem mais brilha quando há tantos grandes momentos. O imortal Bob Catley é usado tanto com moderação, mas ele realmente rouba os holofotes de "The Story Ain't Over." Jorn Lande é previsivelmente poderoso, embora ele não mostra muito durante as partes mais rápidas de "The Scarecrow". Olli Hartmann é excelente nos vocais de apoio e realmente mostra suas ligações em "I Don't Believe in Your Love." Andre Matos canta suas próprias peças sobre as músicas do The Metal Opera,e também cuida de toda parte do Michael Kiske. A exclusão do Kiske é uma decepção, mas também o que esperar desse cara nunca entrou na turn (até 2010, quando ele fez alguns shows com o Avantasia, que eu realmente gostaria de ter acrescentado a esse conjunto no último minuto). Kai Hansen assumi o papel de Alice Cooper em "The Toy Master" e absolutamente a agarra. Tobi é o seu tipo habitual por conta de ser líder da coisa toda. Ele está lá para cada canção e faz um bom trabalho. Ele não luta visivelmente em "Another Angel Down", pois é uma canção muito difícil de cantar e ele não se deixa arrastar para baixo. Gostaria de salientar, há pelo menos um caso onde é evidente que Tobi utiliza over-dubbed em seus vocais, e que está na parte alta durante a "Farewell", como o áudio não está perfeitamente sincronizado com o vídeo. Estou sempre um pouco decepcionado quando um músico se sente a necessidade de mascarar a apresentação. O áudio original está disponível no youtube que alguém deveria escolher para tentar encontrá-lo, e não era tão ruim, a voz dele dá fora em quando das elevações não ao contrário do que ele experimentou durante a "Another Angel Down".

Para a banda, é Paeth e Hartmann que brilham mais como o principal homens de ligação. Paeth é um excelente guitarrista e caso ninguém escutou o álbum Avantasia ele toca muito e está bem ciente do fato. Hartmann, por outro lado, é uma agradável surpresa na liderança (como pontos de Tobi para fora) como antes deste a maioria de nós só conhecia ele como vocalista. Ele rasga os caras aqui e adiciona alguns toques agradáveis ​​para melhorar as músicas antigas com a qualidade aparente.


O set-list é muito bom, embora provavelmente haverá fãs mais obcecados. É definitivamente "Scarecrow" pesado, mas a maioria dos antigos clássicos estão incluídos. Considerando, além de um par musicas fora, que nenhuma delas tinha sido tocada ao vivo antes e que nada realmente se sente velho. Alguns provavelmente lamentarão o fato de que "The Metal Opera Part II" é sub-representados no set-list, e eles vão estar certo. Apenas uma música é tocada na íntegra, "No Return", enquanto o refrão de "The Seven Angels" é cantada em estilo medley para fechar o show. É difícil descobrir quando uma outra faixa do álbum que caberia, embora suponho que "Chalice of Agony" poderia ter sido incluído em detrimento de outra música rápida. "Anywhere" é uma balada de grande poder, mas parece redundante após a inclusão de "Forever" e "Inside". Para a turnê 2010 Tobi retirou "In Quest For", mas à custa da superior "The Story Ain't Over" talvez por isso ele fez a coisa certa desta vez.

Quanto ao melhor desempenho vai, é realmente difícil de escolher. "Promised Land" é excelente e "The Scarecrow" tem esse épico, grande feeling que tipo falta em estúdio. Eu já mencionei desempenho fantástico Mr. Catley sobre "The Story Ain't Over", e eu realmente gosto "Forever." Quanto mais perto é muito grande, um medley de "Sign of the Cross", com todos no palco, que entra em "The Seven Angels". Bom, não há mau desempenho. Eu acho que os fãs vão ficar muito satisfeitos, a este respeito.


O Disco 2 contém um documentário sobre a turnê. Ele dura em torno de uma hora e principalmente Tobi fala sobre a experiência e serve como um breve histórico do projeto Avantasia todo. É informativo, mas um pouco abaixo do esperado. Não há entrevistas com as outras pessoas envolvidas e realmente não fazem um bom trabalho de fazer o espectador entender o que era como estar em turnê com a banda. É uma daquelas coisas que a maioria vai assistir uma vez e depois colocá-lo de lado. Os extras bastava incluir os três vídeos de música Avantasia:. "Lost in Space", "Carry Me Over" e "Dying For An Angel" e alguns clipes da turnê do ano passado, teria feito grandes extras, ou o filme que não foi utilizado para o Disco 1 para que os fãs tivessem o Wacken e Masters of Rock na integra.

O segundo digibook contém outro foto-livro e dois CD's do show. É apenas o áudio dos DVD mas ainda assim é fantástico. É claro como cristal, assim como o DVD, e faz parte de uma companhia agradável. Eu estive ouvindo sem parar durante toda a semana e eu sou o tipo de pessoa que se aborrece com os álbuns ao vivo rápido. Eu acredito que há uma edição padrão do "The Flying Opera", que é apenas o DVD, mas se você estiver interessado nesta faça um favor e é só pegar o pacote combo. Claro, eu sou um fanático pelo Avantasia assim que ter para valer a pena.

Finalmente, se você é um fã Avantasia você deve definitivamente colocar suas mãos sobre esta coleção. Especialmente se você e não teve nenhuma chance de ver o show real como este, é provavelmente o mais perto que você vai conseguir. Sim, é lamentável que tenha demorado tanto tempo para fazer e liberar, e uma vez feito, uma turnê com Kiske tinha passado por nós e eles colocaram sobre os extras. Como dizem, pedintes não podem escolher. Isso acaba subir para o topo da minha lista de favoritos concerto DVD's sobre  Maiden, Opeth, Kamelot, entre outros diversos, onde provavelmente permanecerá por um longo tempo.


Tracklist

DVD 1: Scarecrow Tour
1. Twisted Mind
2. The Scarecrow
3. Another Angel Down
4. Prelude / Reach out for the Light
5. Inside
6. No Return
7. The Story Ain t Over
8. Shelter From the Rain
9. Lost in Space
10. I Don t Believe in Your Love
11. Avantasia
12. Serpents in Paradise
13. Promised land
14. The toy Master
15. Farewell
16. Sign of the Cross / The Seven Angels (Medley)

DVD 2: Documentary
1. Overture
2. From the Cradle to the Stage
3. Avantasia live - The Expedition Starts
4. Sweden Rock Festival 2008
5. The Birth of Avantasia
6. A New Era (2006)
7. Moscow 2008
8. Avantasians
9. Tokyo 2008
10. The Scarecrow
11. Lost in Space
12. Mexico South America
13. Avantasians
14. Impressions from Mexico South America
15. Soundcheck Avantasians
16. Back in Europe (Czech Republic-Masters of rock)
17. Avantasians
18. 150. 000 Hands in the Air: Wacken
19. Where o we go From Here?
20. And the Story Goes On...
21. Epilogue
22. Lost in Space (Video Clip)
23. Carry Me Over (Video Clip)
24. Carry Me Over (Making Of The Video Clip) 
25. Dying for an Angel (Video Clip)

CDs (em áudio) que acompanham o Box com os DVDs

CD 1:
1. Twisted Mind
2. The Scarecrow
3. Another Angel Down
4. Prelude
5. Reach Out for the Light
6. Inside
7. No Return
8. The Story Ain t Over
9. Shelter From the Rain
10. Lost in Space

CD 2:
1. I don t Believe in Your Love
2. Avantasia
3. Serpents in Paradise
4. Promised Land
5. The Toy Master
6. Farewell
7. Sign of the Cross / The Seven Angels (Medley)

PS: Não há previsão ainda de lançamento deste produto em versão nacional.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Groove Tributo Metallica & Thrash-Death Assault Festival


No dia 1º de Abril (dia da Mentira rsrs), a Equipe do Blog Cycero Filmagens estava presente para conferir a 2º passagem da The Four  Horsemen (Metallica Cover) em terras soteropolitanas e no palco do Groove Bar.

A apresentação durou cerca de 2 horas e foi em sua maior parte de clássicos do "Black Album", que está completando 20 anos de lançamento.

Confiram abaixo, como foi o show em fotos da Ana Prado e vídeos deste que vos escreve!
Fotos

Vídeos


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O Thrash-Death Assault Festival, reuniu no espaço Gonzagão em Aracajú (SE) no dia 12.03, as bandas locais (Força Bestial, Persona ST, Berzerkers, Dhaimon e outras) e trouxe como Headliner, a Keter (SSA) eleita melhor banda da Bahia 2010 pelo Portal Whiplash!

Infelizmente, não temos fotos do evento, mas podem conferir os vídeos abaixo feito por Cycero LordLobuS, que acompanhou a Keter, desde Salvador.

Vídeos



quarta-feira, 13 de abril de 2011

Agenda! - Matanza e Headhunter D.C

Para o Blog não ficar sem Post essa semana, venho divulgar este grande evento em que a equipe do Blog Cycero Filmagens estará presente fazendo toda a cobertura. 

Semana que vem, volto com um post especial sobre o o Festival Thrash-Death Assault, que reuniu em Aracajú no mês de Março grandes bandas locais e a Keter de Salvador (BA), a 2º apresentação da The Four Horseman (Metallica Cover) em Salvador e também uma última volta ao passado com a aparesentação do Korzus no Palco do Rock 2010.


terça-feira, 5 de abril de 2011

Iron Maiden - Live In Rio - Parte 02

Um dia após toda a confusão ocorrida no HSBC Arena, era hora de voltar ao local para assistir ao show do Iron Maiden!
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Diferentemente do dia anterior, o cenário que se via na noite de segunda era sem fila, sem confusão. Portões abertos, muita gente de apoio orientando a entrada, estacionamento vazio, tranqüilidade total. Infelicidade de quem não pôde, ou não quis, comparecer novamente por causa dos problemas da noite anterior, quando a grade da pista premier cedeu e o show precisou ser adiado para que não houvesse risco de alguém sair ferido da HSBC Arena.

Com um público menor, cerca de 12.000 pessoas, mas não menos vibrantes estavam todos anciosos para ver a banda mais devastadora do Planeta. Precisamente ás 21:20 ouve-se o play de "Doctor..Doctor" do UFO e em seguida as luzes são apagadas para "Satellite 15...The Final Frontier", uma das 5 músicas do novo cd da Donzela que ali foram tocadas.


Ao fim deste playback a banda já está se posicionando para atacar a segunda parte da música, para delírio de todos, e a seguir a banda emenda com o single "El Dorado", este aberto com uma das características mais marcantes da banda, o baixo detonador de Steve Harris, recebido com igual histeria.

É chegada a hora do 1º clássico da noite, "2 Minutes to Midnight". O público enlouquece com a faixa do maravilhoso álbum Powerslave. Ao término desta, Bruce faz o primeiro contato com os presentes, o vocalista agradeceu o retorno do público e a forma “pacífica” com que a platéia deixou o local no domingo, depois Bruce mencionou o incidente da noite anterior. "É bom ver vocês aqui de novo, temos uma platéia incrível e uma grade novinha”, disse Bruce, em tom de brincadeira. “Foi muito cara, mas nós não pagamos, vocês não pagaram, algum 'filha da puta' pagou, então aproveitem", completou. 

O frontman do Iron Maiden também mencionou o terremoto e tsunami no Japão, ocorrido em março, que obrigou a banda a cancelar seu show por lá. Bruce lembrou o quanto nós brasileiros temos sorte pelo fato de “perdermos” uma apresentação da banda por um motivo completamente contornável, que nem de longe se compara à tragédia ambiental japonesa. "Tivemos um problema aqui no Rio, mas também tivemos um problema na turnê em Tóquio, por causa do terremoto. Vocês devem se sentir sortudos por morar no Brasil", disse Bruce, demonstrando bastante bom senso.


O show segue com "The Talisman" e "Coming Home". Esta, talvez a melhor música do disco novo, foi cantada por todos e tem tudo para virar um clássico, o refrão é lindo e funciona muito bem ao vivo. O público estava nas mãos da banda e volta e meia entoava gritos como "olê, olê, olê, olê, Maiden, Maiden". Bruce devolvia com seu característico “Scream for me, Rio”.

A banda continua com "Dance Of Death", a clássica " The Trooper" e mais músicas da década de 2000, "The Wicker Man", "Blood Brothers", "When The Wild Wind Blows". Na sequência agora somente clássicos, que fazem o HSBC Arena vir abaixo. "The Evil That Man Do", já conhecida dos fãs, cantada em uníssono, traz também o Eddie! Com 3 metros de altura, ele entra no palco e leva os fãs à loucura, ainda mais no final quando recebe a guitarra da mão do roadie e “toca” junto com a banda e vira o sétimo integrante.


"Fear of The Dark", ao vivo empolga a todos, independente de gosto e religião! O Iron não tira mais do setlist. É um clássico irretocável! "Iron Maiden" é mais uma que não pode faltar. A novidade foi o "Eddie Alien" do novo disco com 8 metros que surge atrás da bateria de Nicko McBrain, é uma atração à parte na música! Os movimentos com a cabeça, boca e mãos, bem como os olhos luminosos deixaram os fãs extasiados.

Às 22h50, a banda agradeceu ao público e deixou o palco por alguns minutos. Depois, o Iron Maiden voltou para o bis, que teve “The Number of the Beast”, com direito à criatura meio capeta, meio bode também no palco. Em seguida veio “Hallowed Be Thy Name” e “Running Free”, que encerrou o show de quase 2h de duração. Foi quando Adrian Smith, Dave Murray e Janick Gers começaram a atirar palhetas ao público, ao mesmo tempo em que Nicko McBrain arremessava baquetas e peles de bateria. Bruce preferiu jogar sua touca encharcada de suor para a plateia. E assim o Iron Maiden se despedia do público do Rio de Janeiro.


A galera até ensaiou um coro para pedir mais um bis com "Run To The Hills", como um bônus pelo transtorno do dia anterior, mas quando “Always Look on the Bright Side of Life” começou a tocar era o anúncio de que a noite havia realmente acabado. 


O Iron Maiden mostrou que continua em plena forma e pode nos encantar ainda por muito tempo, somente esperemos que se houver esta chance, que se faça com mais respeito com o público, que fez a sua parte e agiu em sua quase maioria de forma educada mesmo diante da total falta de organização que vimos. Esperamos sinceramente que haja esta nova chance, mas que a estrutura que envolva um show desta natureza seja adequada à irretocável categoria da banda.



Setlist:
Satellite 15... The Final Frontier

El Dorado
2 Minutes to Midnight
The Talisman
Coming Home
Dance of Death
The Trooper
The Wicker Man
Blood Brothers
When the Wild Wind Blows
The Evil That Men Do
Fear of the Dark
Iron Maiden
Bis:
The Number of the Beast
Hallowed Be Thy Name
Running Free

Fotos

Vídeos




PS: Quem tiver interesse em adquirir este e outros shows "bootlegs" é só entrar em contato pelos comentários. Deixa email que envio a lista.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Iron Maiden - Live In Rio - Parte 01

Por Haggen Kennedy.

O dia 27 de março de 2011 deveria ser de alegria e realização, mas graças a imprevistos desastrosos e uma desorganização indigna da cidade que já sediou três Rock in Rios, a apresentação do Iron Maiden viu-se reduzida a uma única música. Sem vocal.
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Tudo começou com os pagantes (frise-se a palavra pagantes) que faziam fila para entrar no HSBC Arena, ginásio com capacidade para 18.000 pessoas, segundo dados oficiais da própria entidade. Como se sabe, tem gente que chega de manhã cedo para tentar marcar lugar nos espaços que oferecem melhor visão do show. Pois a primeira gafe da organização do evento foi justamente em relação a essas pessoas.

Embora o horário de abertura dos portões estivesse marcado para as 18:30, só às 19:30 começaram a entrar os primeiros pagantes. A essa altura, a fila era quilométrica, dando voltas sobre si mesma (na confusão, por falta de espaço, teve gente que não sabia em que ponto da fila estava). E só mesmo havia mesmo aquela fila, sem diversidade de pontos de entrada: a única forma de acesso era a rampa da parte frontal da HSBC Arena, o que tornou o processo muito mais lento.

Não bastasse o já mencionado atraso, a fila quilométrica e um único ponto de acesso ao ginásio, foram postas também grades em zigue-zague bem em frente à entrada, fazendo com que o processo se tornasse ainda mais vagaroso. Segundo relatos não confirmados, os próprios fãs decidiriam remover as grades, haja vista a condição de mulheres e crianças que estavam sendo esmagadas pela pressão.

É incerto quantas pessoas chegaram a estar presentes durante o repertório da banda de abertura Shadowside, pois às 20:00 milhares de pessoas ainda batalhavam para entrar no local. O Iron Maiden, que estava previsto para tocar às 20:30, obviamente se viu obrigado a protelar sua apresentação, e os conhecidos acordes de “Doctor, Doctor” soaram apenas meia-hora mais tarde, às 21:10.

Como sempre, o Iron Maiden entrou com força total, e a adrenalina dos presentes se viu concretizada num fato no mínimo curioso: a pista VIP tomava mais espaço que a pista comum. Na prática, isso significa que o espaço idealmente reservado para menos pessoas subitamente se viu preenchido por uma leva de gente que quase não cabia no espaço alocado. A pressão, como se sabe, não é pequena, já que o desejo do público é justamente ficar o mais perto possível do ídolo.

A finalidade da barreira de proteção entre o público e o palco do artista é dupla: deixar que agentes da imprensa realizem seu trabalho, tirando fotos ou filmando a apresentação; e, mais que isso, servir como limite de segurança para que esses mesmos artistas possam realizar seu show sem ter que se preocupar com a própria vida, e também que aos próprios fãs seja permitido se apoiarem num ponto seguro, a fim de não se machucarem. Imagine a vida sem o alambrado, fãs esmagados contra uma parede que suporta a banda logo acima. Quem passa mal na frente do palco e não tem para onde sair, morre ali mesmo. É importante que o espaço exista, a fim de que o cidadão que não se sinta bem possa ser retirado logo ali pela frente e levado ao posto de atendimento médico mais próximo.

Mas mais que isso, toda barreira tem um requisito importantíssimo: resistir à pressão. De que serve um alambrado que desmonta? Pois foi isso mesmo que aconteceu: Bruce não tinha sequer chegado ao refrão da primeira música da noite, “The Final Frontier”, quando o alambrado simplesmente cedeu, desabando para a frente e caindo por sobre a borda dianteira do palco. O público, hipnotizado pelo poder da Donzela, num piscar de olhos se achou bem ali nos limites do palco, subindo por sobre a grade caída e lutando para conseguir tocar nas vestimentas de algum dos integrantes da banda. O vocalista parou de cantar e o guitarrista Janick Gers, fazendo gestos com a mão enquanto tocava, pediu que os fãs chegassem para trás. Apesar da euforia, a banda manteve uma calma impressionante.

Já o desvario do público na grade era tão substancial que a princípio foi impossível empurrá-los de volta ao espaço original. Seguranças olhavam para a situação, perdidos, sem saber como conter a multidão que invadia os limites do palco. O fotógrafo oficial da banda por pouco não escapa: momentos antes do alambrado ceder, via-se o indivíduo subindo no palco e correndo em meio à própria banda, no meio da apresentação, para fugir do colapso. Bruce já havia parado de cantar a música e falava ao microfone, pedindo que o público se afastasse do palco para que a produção consertasse a barreira de proteção.

O instrumental tocou a música inteira até o fim, Bruce passando a mão na garganta em sinal de “corta, não tem como fazer o show”. Terminado esse primeiro - e único - item do set list, o vocalista novamente pediu que todos tivessem calma e que se afastassem do palco para que a situação pudesse ser remediada. Disse duas ou três vezes que voltaria em 10 minutos, pedindo, em piada, que ninguém saísse dali.

Não foram dez minutos, e sim quase meia-hora. No ínterim, o manager da banda, Rod Smallwood, chegou a usar uma intérprete para pedir que todos mantivessem a calma e que se afastassem do alambrado, a fim de que pudesse ser reparado. Os que estavam colados na grade se mostravam receosos em deixar o lugar que haviam conquistado com tanto sacrifício, mas algum tempo depois tiverem que ceder. Principalmente quando um membro da equipe segurança chegou a atacar fisicamente, com um porrete, um fã que se recusava a sair dali.

A comoção foi grande, não só à frente do palco, mas em todo o ginásio. Passados 20 minutos de espera, a paciência já se esgotava e a vaia era geral, ecoando por todo o ginásio. Só depois de mais algum tempo surgiu Bruce Dickinson com Fabiana, a intérprete previamente usada por Rod, para dizer ao público que o alambrado se havia quebrado por completo e que, por não querer que ninguém se machucasse, o show seria transferido para o dia seguinte. Disse ainda que a “polícia” (queria dizer ele, a equipe de segurança) havia declarado que pelo resto do show o alambrado não estaria seguro. E assim estava cancelado o show do Iron Maiden no Rio de Janeiro, sendo prorrogado para o próximo dia. Os pagantes poderiam usar o mesmo ingresso que lhes garantiu o acesso no dia 27, e os que não pudessem ir ao evento poderiam obter o reembolso.

A grande maioria ficou decepcionada, já que um show na segunda-feira não é o mesmo que num domingo. Além disso, nem todos os pagantes são do Rio, tendo que obrigatoriamente perder a apresentação do dia seguinte por obrigações em seus locais de proveniência. Alguns formalizaram a indignação por meio de violência, chutando barras de metal e catracas - uma pequena parte do teto de gesso da entrada da pista VIP chegou a ser depredada -, mas esses exemplos foram exceções. A absoluta maior parte do público deixou o local pacificamente, sem demonstrações de violência, apesar de que suas expressões mostravam grande dor por perder a apresentação da Donzela. Para muitos, a transferência para o dia seguinte não era uma opção. A insatisfação era visível, olhares de incredulidade marcando os rostos dos presentes.

Do lado de fora houve breve altercação entre alguns indivíduos e a polícia, mas foi mínima, sendo resolvida rapidamente. Ao contrário da propaganda sensacionalista que certos veículos midiáticos adoram usar como forma de alcançar maior divulgação de seus produtos, não houve quebra-quebra generalizado nem qualquer tipo de violência. Houve apenas poucas exceções isoladas e sem maiores repercussões, considerada a gravidade dos acontecimentos.

Em comunicado oficial, cerca de cinco horas após o cancelamento do show, a HSBC Arena se pronunciou com informações tanto para os que desejam e para os que não poderão assistir ao show da banda no dia 28/03/11. O website oficial do Iron Maiden também colocou uma nota em sua seção de “news”, dizendo basicamente o mesmo que a HSBC Arena: por decisão conjunta da banda e da organização do evento, o show havia sido transferido para o dia seguinte.

Assim, o dia 27 de março terminou em frustração para todos aqueles que compareceram ao espetáculo. Em particular para quem se deslocou de longe para o show e passou o dia inteiro numa fila que simbolizou a falta de organização e preparo dos produtores do evento, conjugadas com imprevistos que poderiam ser minimizados caso fossem tomadas medidas relativamente simples.

O mais revoltante, no entando, é testemunhar o modo como certos veículos midiáticos teimam em propagar a notícia de que o culpado de algo dessas proporções é o fã - justamente a maior vítima dessa falta de respeito. Onde já se viu barreira de proteção quebrar por causa de fã? O alambrado do Rock in Rio III consegue segurar 250.000 pessoas, e a do HSBC não consegue segurar 1% dessa monta? Não há como compreender a razão que leva alguém a dizer que o fã que paga 400 reais num ingresso, espera numa fila o dia inteiro, não vê a banda de abertura (e portanto não aproveita o valor do ingresso), é espremido, pisoteado, esmagado, corre o risco de se machucar com um equipamento armengado e defeituoso de uma produção mal preparada, é agredido fisicamente pela equipe de segurança, ainda tem seu show cancelado e volta para casa frustrado... não há como entender em que capacidade ele é o culpado da estória.

Não, não há como compreender.

Vídeos



PS: Não escrevi esta resenha, pelo simples fato, de meu amigo de longa data Haggen Kennedy, tê-lo feito com tanta propriedade e riqueza de detalhes. Aguardem a Parte 02 com fotos e filmagens em FullHD.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Palco do Rock (SSA) 2011



Festival Alternativo Palco do Rock. Um dos mais expressivos festivais de rock independente do Brasil surgiu da iniciativa de músicos do estilo que reivindicavam um espaço no carnaval baiano. O festival seguiu sua linha tradicional e aconteceu entre 05 e 08 de março, durante a folia carnavalesca do Brasil. Foi no mesmo lugar de sempre: o Coqueiral de Piatã. Rock and Roll à beira-mar em uma das mais belas praias de Salvador e começou às 17 horas na arena de shows.
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Com um público estimado em 30 mil pessoas nos 4 dias de evento, encerrou-se em 08/03 a 17º edição do Palco do Rock. Mas nem tudo são flores, no 1º dia do evento a empresa contratada para montagem do palco atrasou a mesma, o que culminou com que as bandas desse dia tivessem seu repertório capado.

Falando sobre as bandas, a equipe do Blog esteve presente em 3 dos 4 dias do evento. Vamos a resenha de um por uma.

1º Dia - Norfist (Lauro de Freitas/BA) - Templarius - Siege of Hate (CE) - Cama de Jornal (Vitória da Conquista / BA) - Álvaro Assmar - Malefactor - Pastel de Miolos (Lauro de Freitas / BA) - Acanon




A Norfist, fez um show competente mesclando seu punk hardcore, mas por problemas técnicos do som que horas o PA direito funcionava, oras parava e problemas na caixa da guitarra, não pode apresentar o seu melhor. Mostraram suas músicas e uma homenagem a Banda Olho Seco.

Após 10 minutos, sobe ao palco a Templarius, banda que estava lançando seu clipe. A banda é boa, tem músicos excelentes, mas o que falar da sua vocalista, que além de muito bonita não tem alcance vocal? O show estava transcorrendo muito bem, quando inventaram de fazer um cover em versão Metal de "Un-Break My Heart" da Tony Braxton uma cagada sem tamanho. Depois inventaram de tocar Iron Maiden, e aí foi o fim da picada, totalmente sem voz para tal, Assassiram "Aces High", "Flight Of Icarus". Me da muita raiva de bandas que ensaiam e fazem esta merda. Para não dizer que o show foi de todo ruim, a música do clipe, ficou muito bem ao vivo.


Em seguida, foi a vez da Siege Of Hate, cansado por ter chegado cedo, não acompanhei o show direito e também a da Cama de Jornal na seqüência.

Após a Cama de Jornal, o excelente Bluesman Alvaro Assmar começa seu show. Muito competente fez um show curto, porém, muito bom para mostrar que temos na cidade um grande músico a la Mississipi (EUA). O ponto alto foi o cover de Black Sabatth, muitíssimo bem feito.


Então, após uns 15 minutos, umas das bandas mais aguardadas, sobe ao palco. A Malefactor, também com show curto por conta do atraso no inicio do evento, teve que picotar seu set. Ponto alto foi a música nova, "Crom", um excelente tema medieval e um tributo a Dio.

Bom, com raiva por tanta incompetência em relação aos atrasos, após o show da Malefactor, fui embora pois teria que enfrentar uma longa jornada de engarrafamento para retornar a minha casa.

3º Dia - Chip Trio - Incrédula - NôNEIME (Valente / BA) - Ulo Selvagem - Baranga (SP) - Claustrofobia (SP) - Riverdies (RJ) - Human (Santa Bárbara / BA)



Neste dia, Infelizmente por morar na área do carnaval fiquei impedido pelo engarrafamento de ver os shows da Chip Trio e da Incrédula. Os shows não foram prejudicados, pois não houve atraso. A NôNÊIME (Valente/BA) mostrou seu pop rock vigoroso e cheio de reflexões, não deixando o público descançar um só momento.

Após um pequeno intervalo, a Ulo Selvagem, banda qual pertence Sandra (presidente da ACCR) demonstra que ainda tem muito sangue e brio para continuar a tocar por muito tempo. Com seu hardcore crossover rápido, guitarras pesadas e vastas influências de Thrash Metal e Punk Rock, fez o palco do rock subir poeira com as rodas punk. 


Chega a vez da Baranga (SP), mais uma estreante no palco do rock, fez um show coeso e sem firula, porém onão conseguiu aquecer o público. Tenho para mim que a falta de divulgação ou pouca divulgação da banda pelo nordeste, fez com que poucas pessoas conhecerem o trabalho da mesma. Espero um retorno em breve.

Após mais um intervalo, eis que surge a banda mais experiente da noite, Claustrofobia (SP). Com seu Thrash/Death Metal, trouxe uma multidão que estava na área de camping e pelas barracas para a frente o palco. Sua devastação sonora, que não deve em nada para as bandas gringas, transformou o local em um palco de guerra, sem qualquer violência. Após um longe tempo sem tocar em Salvador, os paulistas vieram com sangue no olho e mandou seus petardos quase sem parar. Para seu 1º show em 2011, foi simplesmente espetacular.


Mais uma vez, não pude ficar para as ultimas bandas, pelo velho motivo do engarrafamento. Segui pra casa para um merecido descanso.

4º Dia - Attemporais - Código Remoto - Fridha - Minus Blindness - Trampa (DF) - Velhas Virgens (SP) - Clube de Patifes (Feira de Santana / BA) - Act Of Revenge


É chegado o último dia de shows do Palco do Rock 2011. Há tempos venho percebendo que o derradeiro dia, é sempre bem cheio, e neste ano não foi diferente. Resolvi sair um pouco tarde de casa, evitando assim o terrível engarrafamento, portanto não peguei o show da Attemporais. Prosseguindo, em compensação, pude ver o show da grande concorrente a Banda Revelação, a Código Remoto. Vencedora da Oficina, com seu Metal Alternativo, mostrou bastante qualidade e desenvoltura, para uma banda com pouco tempo de estrada.


Na seqüência, mais uma grande favorita a Banda Revelação, a Fridha. Com seu rock n roll cantado em bom português, conseguiu manter o publico agitado e fizeram um show muito bem feito. Taí uma banda que que uma boa produção, pode figurar na MTV. Destaque para o cover do Planet Hemp, que fez a galera relembrar os bons tempos do Hardcore Brasileiro.

Chega a vez da Minus Blindness, figurinha carimbada dos mais recentes shows de Metal em Salvador. Por conta de problemas com o baterista, a banda fez mais um show tributo, ou seja, recheado de covers. Por causa disso, só conseguiu atrair atenção do público quando distribuia seus EP´s e no cover do Metallica e fim de papo.


Um pouco de descanso e já está no palco outra estreante, a Trampa (DF). Confesso  que nunca tinha ouvido nem falar desta banda, mas por conta do show deles fui a caça de material. Me surpreendi com a excelente qualidade da banda. Com fortes influências do Grunge, a banda brasiliense sente-se à vontade para experimentar mais sonoridades e alternar o peso com músicas mais melódicas e baladas. Destaque para o maravilhoso cover de Haiti, composição de Gil e Caetano, feito em versão rock. Espero que dentro em breve a volta para um show solo, pois foi muito pouco. 

Já passava das 23:00, quando sobe ao palco, a Velhas Virgens. Assim que começa a tocar uma multidão se aglomera para curtir o show. Com seu blues-rock e temática voltada para o sexo e bebida, deixa o publico totalmente louco com um clássico atrás do outro. Paulão e Juliana (vocais), demonstram um perfeito entrosamento e interatividade com os presentes. Acho que o tempo longe de salvador, só fez crescer a vontade de todos que ali estavam para ver ver e ouvir a banda. As musicas eram cantadas em uníssono. Após 25 anos de carreira, a Velhas Virgens continua animando de adolescentes a idosos. Após cerca de 1h40 min, a banda se despede deixando uma vontade de quero mais e demonstrando que é uma favorita a Destaque do Palco do Rock 2011.


Por conta da entrevista com as Velhas Virgens, não pude acompanhar o Show do Clube de Patifes e da Act Of Revenge. Espero que Palco do Rock 2012 mantenha a qualidade dos deste e dos ultimos anos, pois isso só faz crescer o número de pessoas que fazem questão de estar longe do Carnaval Bagaceira de Salvador.

Agradecimentos a ACCR-BA, na pessoa de Sandra (Presidente) pelo apoio e um especial a minha amiga e grande fotógrafa Ana Prado, por eternizar estes momentos com seu magnífico trabalho. Valewz!!!

Fotos
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Entrevistas


sábado, 26 de fevereiro de 2011

Cyndi Lauper - Live @Chevrolet Hall (Recife) 19.02.2011


O show que a Cyndi Lauper trouxe, sábado passado (19) no Chevrolet Hall,  abriu a turnê no Brasil - dedicada ao blues, gênero que domina o 11º álbum da sua carreira, “Memphis blues”, lançado em 2010.  Cyndi ousou, arriscou e deu certo: o CD lhe rendeu a 14ª indicação ao Grammy e o posto de 7º melhor álbum de 2010, segundo ranking do New York Post.
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Antes da abertura das cortinas, o DJ Érico comandou as picapes. Ele até tentou, mas não conseguiu empolgar por completo o público, que esperava ansioso pelo show da estrela da noite. E até levou umas vaias por ter colocado Madonna em seu repertório. Por volta das 22h25, ela entrou, cantando o novo single “Just your fool” (2010).


É um desafio para uma cantora pop buscar uma renovação por um estilo que seus fãs passam longe, como é o Blues. Cyndi Lauper decidiu ousar e parece ter acertado nessa sua aventura em não se deixar ser engolida por um passado glorioso, como tem feito muitos astros de sua época, que vivem de ruminar sucessos. A americana de 57 anos juntou uma banda experiente e segue ganhando a vida cantando clássicos de blues.



O visual era um pouco diferente daquele dos anos 80. Cyndi subiu ao palco do Chevrolet Hall vestindo um pretinho básico, ao contrário dos figurinos multicoloridos que marcou seu estilo. Ela também entrou com óculos escuros – que usou só na primeira música. O cabelo tinha um corte mais comportado e um loiro que nada se aproxima das cores berrantes de antigamente.

O primeiro bloco de músicas serviu para mostrar que nessa nova fase, Cyndi ainda sabe, sim, como se divertir. Também mostrou a virtuose de sua banda, que teve como convidada especial a percussionista Lan Lan, que já tocou com Cássia Eller e outros artistas brasileiros.



No segundo bloco, descalça, deu a deixa que ali seria o momento de pura catarse e saudosismo. Um presente para quem aprovou a reinvenção da artista, mas que foi mesmo em busca de seu passado repleto de hits. Um dos maiores sucessos, "Girls Just Want To Have Fun", de 1983, se transformou numa música de 9 minutos, com direito a interlúdios, solos e conversas com a banda. Correndo de um lado para o outro demonstrando vitalidade e boa forma para a idade, Cindy soltou ainda "Time After Time" (1983), "All Through The Night" (1984), e "Change Of Heart" (1986).


Ela encerrou a apresentação tocando cítara, sem a banda no palco, para interpretar o hino de resistência “True Colors”, que fala, sobretudo, de acei­tação. “Poder para as pessoas. O poder está em dois caminhos: mente e coração”, fala Cyndi, no meio da música. Uma espécie de advertência, meu espiritual, sobre o cuidado que devemos ter com nós mesmos. Afinal, bem sabe ela, somos as pedras fundamentais do nosso legado, mesmo quando tentam diminuí-lo ou comparado com outro tido, sabe-se lá com quais argumentos, como melhor.



Setlist

JUST YOUR FOOL

DREAMS
SHE BOP
EARLY IN THE MORNING
ALL THRU THE NIGHT
LEAD ME ON
DOWN DON'T BOTHER ME
CROSSROADS
ROLLIN'
THE GOONIES 'R' GOOD ENOGH
DON'T CRY NO MORE
CHANGE OF HEART
GIRLS
SHINE
TIME
TRUE COLORS

Fotos

Vídeos - Show Completo - FullHD






Continue Assistindo no meu Canal do Youtube

Agradecimentos ao André, por ceder algumas imagens do show e a galera da Comunidade Cyndi Lauper em Recife! pelo apoio e comentários.

TV LobuS

Como assistir? 1) Baixe o Veetle Player. O player roda nos seguintes sistemas operacionais: Windows 7, XP, Vista, 2000, 98; MAC OS; Linux. Para baixar, acesse: